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sábado, 20 de outubro de 2012

RESPOSTA IMUNE CELULAR FRENTE A DOENÇA PERIODONTAL



Para entendermos o surgimento da doença periodontal é necessário compreender também como se desenvolve a resposta imunológica frente aos agentes causadores dessa doença.

           A imunidade inata é a primeira linha de defesa do organismo, em que os mecanismos efetores são ativados de forma rápida. A imunidade adquirida é uma resposta mais demorada, por isso mais específica, e pode ser celular e humoral. Essa imunidade confere uma memória imunológica às células do seu sistema (linfócitos T e B) e permite a adaptação do corpo a determinados microrganismos. Os linfócitos T são os efetores da resposta mediada por células, enquanto que os anticorpos (imunoglobulinas) são os responsáveis pela resposta humoral.
          Nas DP, tanto a resposta inata quanto a adaptativa dispõem de células de defesa que respondem à agressão tecidual. Na imunidade inata, as seguintes células são importantes: células epiteliais; células de Langerhans CD83+ da mucosa oral; macrófagos teciduais; neutrófilos; células dendríticas da lâmina própria gengival ou periodontal, como células do ligamento periodontal e células mesenquimais. No caso de uma exposição longa aos patógenos periodontais, o sistema imune é ativado. Na imunidade celular, ocorre a apresentação de antígenos, principalmente por células dendríticas, aos linfócitos T CD4+. Esse mecanismo torna-se destrutivo aos tecidos periodontais, pois os linfócitos ativados induzem à destruição do osso alveolar.
          Na imunidade humoral, existe a participação das imunoglobulinas. Verifica-se um aumento na produção de imunoglobulinas da classe G (IgG), que está relacionado com a presença de antígenos bacterianos.

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