A maior preocupação no que se refere ao traumatismo nos dentes decíduos, se dá pela proximidade dos mesmos com os germes dos dentes permanentes, o que pode ocasionar consequências negativas para a dentição permanente.
Quanto menor a idade que a criança sofreu o traumatismo maiores são as chances de sequelas para o permanente. Traumatismos de maior impacto como a intrusão (o dente invade o alvéolo) e a avulsão ( a raiz se movimenta dentro do alvéolo antes de ser avulsionada, lembrando que avulsão, não é extração) são associados a uma chance maior de alteração.
São várias as alterções que podem vir a ocorrer:
Manchas brancas ou amarelo-amarronzadas na coroa: são as hipocalcificações ou hipoplasias de esmalte.
Alterações de estrutura: hipoplasias mais severas do esmalte e alteração na formação da coroa, que comprometem o esmalte e a dentina, afetando inclusive a forma da coroa.
Dilacerações na coroa ou raiz: são curvaturas resultantes do traumatismo no momento da formação da coroa ou raiz.
Malformações chegando até a interromper a formação do germe do permanente.
Distúrbios da erupção: como retenção prolongada do permanente, pela perda precoce do decíduo.
Essas alterações emglobam desde o comprometimento estético até a perda do dente, e através do acompanhamento o profissional deve informar aos responsávei a planejar o melhor tratamento para a reabilitação futura. Normalmente é necessario o atendimento multidisciplinar para cuidar das sequelas e repercussões para a dentição permanente.
Nenhum comentário:
Postar um comentário