Os cimentos resinosos nada mais são do que resinas
compostas cuja composição é semelhante a das resinas compostas restauradoras
nas quais a fase orgânica é à base de BIS GMA (bisfenol A glicidil metacrilato)
ou UDMA (uretano di-metacrilato). A fase inorgânica é constituída por vidro de
bário silanizado e sílica caloidal. Para adequar o necessário escoamento da
resina composta para uso como cimento, o conteúdo das partículas inorgânicas
foi reduzido para um teor variável entre 36 e 80 por cento em peso, ou seja,
têm uma menor quantidade de carga visando o aumento da fluidez necessária para
cimentação.
Esses podem ser classificados quanto ao tipo de
carga (macropartículas, micropartículas e híbridos), viscosidade (pesado, médio
e leve), sistemas de ativação (químico, foto ou dual) e quanto à presença de
monômeros adesivos na sua composição (convencionais e auto-adesivos). Cada qual
tem a sua indicação não só para a cimentação de peças de porcelana, mas também
de peças metálicas ou de resina composta. Isso justifica o fato da porcelana
voltar a ser largamente utilizada como material restaurador indireto em
Odontologia.
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