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sábado, 25 de agosto de 2012

Como é feito o teste de DNA?


       A investigação de Paternidade É a afirmação ou negação do vínculo hereditário (genético) da paternidade e/ou maternidade através de provas médico-legais permitidas em juízo.

          Como não se pode obter diretamente a seqüência do DNA de um indivíduo, é necessário lançar mão de um artifício técnico que é a utilização de sondas de DNA ou enzimas de restituição que funcionam como tesouras biológicas que cortam o DNA em pedaços.

O exame – É necessário, inicialmente isolar o DNA do indivíduo a ser testado. Isto é geralmente feito a partir de uma amostra de sangue, embora o teste possa ser realizado em qualquer outro tecido que contenha o DNA ( raiz do cabelo, sêmen, pele, placenta).
           Após isolar o DNA, é necessário fragmentá-los através das sondas. Os fragmentos serão colocados em um bloco de material gelatinoso ( gel) e separados em um campo elétrico (eletroforese) de acordo com seu tamanho. Como há milhões de fragmentos no gel é necessário a utilização de sondas marcadas com moléculas de fósforo radioativo, que se ligam como um ´fecho éclair” aos fragmentos existentes, Quando coloca-se o gel em uma placa de filme de Raio X, a radiação da sonda sensibiliza o filme, possibilitando, apenas, a visualização das moléculas de sonda que ligaram-se ao seu alvo, visualizando-se, assim os fragmentos reconhecidos por ela. Assim, para cada pessoa, obtem-se um padrão de bandas que constituem as impressões digitais de DNA..
           Após a preparação do DNA a partir do sangue e processamento, as Impressões Digitais de DNA da mãe, da criança e do suposto pai são comparadas. Todas as bandas presentes no padrão da criança têm de ter vindo da mãe ou do pai. Se a criança apresenta bandas que não estão presentes na mãe nem no pai, a paternidade está excluída.
          Não se deve esquecer que a prova do DNA, pelo fato de ser aclamada pelos mais entusiastas, não pode confundir os que lidam com o processo judicial no momento da valorização dos resultados, principalmente quando se sabe da rapidez com que se opera sua metodologia. Podemos admitir que o polimorfismo do DNA será, sem dúvida, de muita valia e, por isso, uma prova muito importante no campo da identificação. Mas isso não quer dizer que a coincidência de um padrão de uma “tira”, encontrada no material biológico de um indivíduo, seja um fato inquestionável na vinculação dele com
outra pessoa.
          É preciso também saber se os analistas desse método estão administrando com cuidado os resultados das provas. Enquanto as técnicas atuais não tiverem caráter de certeza absoluta, ou seja, cem por cento de veracidade, elas continuarão a ser um meio de exclusão e não de identificação.

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