Durante o atendimento a criança
pode tanto se comportar de maneira satisfatória quanto apresentar diversos
comportamentos que podem dificultar o tratamento. A seguir se encontram alguns
deles:
Medo: este poderá surgir inicialmente como uma forma de auto
conservação, é absolutamente normal, surge como forma de proteção individual,
este é chamado medo biológico. Ele
poderá evoluir para um medo psicológico, que poder-se-á tornar em verdadeira
fobia. O medo é objetivo quando
provém de experiência odontológica pregressa desagradável, sendo objetivo direto quando a situação anterior dolorosa se deu no tratamento odontológico
propriamente dito; e objetivo indireto quando
se deu em ambientes semelhantes ao consultório, como um hospital, por exemplo.
O medo é subjetivo quando surge a
partir de experiências relatadas por outras pessoas, as quais a criança passa a
fantasiar. Para dessensibilizar a criança medrosa é
preciso descobrir a fonte do seu medo.
Choro: O choro pode ter como origem dor, medo, ansiedade ou ser uma
forma de chamar atenção para si. Deve ser encarado com tranquilidade e
verificar-se a origem do mesmo, para se tentar acalmar a criança.
Birra: ocorre quando há frustração na obtenção de algo. A criança
chora, esperneia, rola no chão, grita, xinga e morde como forma de dar evasão
ao sentimento de raiva pela negação do seu desejo pelo adulto. Uma vez iniciada a crise deve deixar-se que
ela transcorra sem intervenções e ao final pode-se acariciá-la e valorizá-la
como forma de mostrar que apesar de não lhe ser concedido o seu desejo, ela é
amada.
Agressividade: para lidar com a agressividade infantil, é
importante manter o controle e jamais aumentar o tom de voz, apenas mantê-lo
firme. Não se deve tratar a criança com agressividade pois assim estaremos
incentivando-as a repetir nossas atitudes.
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