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quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Como ocorre o financiamento do SUS?


           Na época do INAMPS, o que dava mais dinheiro era a doença. Isto porque os hospitais recebiam de acordo com o número de atendimentos, então quanto mais doentes houvesse, mais lucros haveria. Em contrapartida, as ações preventivas não davam lucro algum, ficando por muito tempo esquecidas.
            Em 1981, com o objetivo de encontrar soluções para a crise do sistema de saúde do país, duas propostas fora elaboradas: a Autorização de Internação Hospitalar (AIH), que representava um valor que deveria ser pago para cada procedimento hospitalar; e as Ações Integradas de Saúde (AIS), que eram convênios que o INAMPS fazia com as Secretarias Estaduais de Saúde.
            Com a implantação do SUS, a Seguridade Social passa a englobar a saúde, a Previdência Social e a Assistência Social. Também foram criados os Fundos de Saúde, que são uma conta que recebe todas as verbas a serem destinadas à saúde, e cada município, estado e o País possui o seu.
            O artigo 35 da lei 8.080/90 estipula os critérios para determinar o quanto deverá ser o repasse de verba. Já o artigo 4 da lei 8142/ 30 estabelece o que um município, Estado ou Distrito Federal precisa ter para poder receber esses recursos.
           É importante abordar alguns conceitos sobre NOAS, PAB e PPI. A Norma Operacional de Assistência à Saúde (NOAS) estabelece para os municípios os níveis de gestão, que é o nível de autonomia que o município ou estado tem para organizar o seu sistema de saúde como melhor achar. O PAB é o Piso de Atenção Básica, que é o recurso que custeia a atenção básica, variando conforme o critério demográfico. A PPI (Programação Pactuada Integrada) consiste em acordos entre municípios para equacionar os encaminhamentos.
            Um problema que temos enfrentado é que os governos utilizam as verbas para a saúde em outras ações como saneamento, distribuição de alimentos entre outros.

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