Os exames de paternidade pelo uso do DNA, ou Exames
de Vínculo Genético, tornaram-se
rotina nos laboratórios devido à certeza dada pelo resultado final nos casos em
que o exame exclui a suposta paternidade e resultado acima de 99,999%, nos
casos de inclusão de paternidade (GÓES, 2005).
O DNA pode ser extraído de uma pequena amostra de
qualquer material biológico como sangue cabelo, unha, sêmem, saliva, urina,
entre outros. O exame de DNA dá-se de forma comparativa, ou seja, de cada uma
das amostras são selecionados trechos significativos do DNA ( lócus) (DOLINSKY;
PEREIRA, 2007).
No mínimo 13 loci são analisados verificando-se o
comprimento das sequências das bases de DNA (alelos). A partir disso são
gerados perfis de DNA que são comparados entre si. A relação entre os alelos é
que vai mostrar se existe vínculo genético familiar ou não. Depois, são
realizados cálculos estatísticos para estimar o número de vezes em que esse
perfil ocorre na população. A possibilidade de que duas pessoas tenham as
mesmas sequências dos trechos de DNA é estimada em 1 em 6 bilhões(GUERRA,2007)
Referências
DOLINSKY L.C; PEREIRA
L.M.C.V..DNA forense Artigo de revisão.Saúde e Ambiente em revista, v.2,
n.2, 2007.
GÓES, A. C. S.
Análise de regiões polimórficas do DNA com o objetivo de estabelecer
vínculos
genéticos, identificar restos mortais ou realizar perícias criminais. Revista
do
Biomédico.
n. 65, p. 22-23, 2005.
GUERRA,R.Crime sem
corpo. Revista ciência criminal. São Paulo-Sp v.1 n.8. 2007.
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